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Bateu no teto

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Foto: Ettore Chiereguini/AGIF O Internacional involuiu da temporada passada pra atual. Não conseguir vencer times da série C e D do Brasileirão em nada tem a ver com a falta de reforços de qualidade, já que o elenco atual é mais que suficiente pra isso. A cada jogo que passa, o futebol coletivo do time piora, e a paciência da torcida está acabando. Se o vice campeonato brasileiro de 2022 em muito teve a ver com o bom trabalho do técnico Mano Menezes, os revezes neste ano - contra equipes infinitamente inferiores - também é. É ano de eleição no Beira Rio, já passou da hora da direção colorada se impôr, vir aos microfones explicar para a torcida o que está acontecendo, e quais medidas estão sendo tomadas internamente para retomar o rumo do bom futebol e das vitórias. Se não há perspectiva de evolução no trabalho que está sendo executado, a troca na casamata se faz mais que necessário, ou então a temporada vai ralo abaixo.  

A cultura do empate

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Foto: Ricardo Duarte/Internacional Friamente, estrear na libertadores com um empate fora de casa não é um mau resultado. Mas no Inter, isso está virando rotina e contentação. O velho discurso de que empatar fora é bom porque vai decidir em casa, além de utópico, não se concretiza no Beira Rio, vide as últimas eliminações. Ontem, logo de início já notou-se uma mudança de postura do time, marcação alta, troca de passes rápida e objetiva e chances de gol criadas. A primeira preocupação já começa aí: os atacantes colorados têm muita dificuldade quando o assunto é gol, e pra piorar, Mano Menezes deixa o artilheiro da equipe na temporada no banco de reservas. Um time com ambição na Colômbia durou cerca de 30 minutos no primeiro tempo, depois arrefeceu, o time da casa equilibrou as ações e o jogo de tornou de iguais até o fim. O Inter parece ter medo da vitória, e quando sai atrás do placar, se satisfaz com o empate. Por mais irônico que possa parecer, falta ambição para um elenco que nunca g

Explicações precisam ser dadas

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  Foto: Ricardo Duarte/Internacional Está na hora - ou já passou - do mandatário colorado ir aos microfones dar satisfação ao torcedor. São sete rodadas com 4 empates e apenas 2 vitórias, uma campanha muito aquém do time que meses atrás foi vice campeão brasileiro. O que mais preocupa no cenário atual, é a involução do futebol coletivo praticado nesta temporada em relação à passada, mesmo enfrentando times interiores tecnicamente no gauchão. Toda coletiva pós jogo, Mano Menezes fala que vai melhorar, que vai classificar, que vai chegar às finais do regional, porém na prática a perspectiva do torcedor está bem distante do discurso do treinador.  Não bastasse todo esse contexto de crise que vive o Inter dentro de campo, fora dele é tão ruim quanto. O presidente Alessandro Barcellos pouco fala com a torcida, e quando fala, sai pérolas como em sua última entrevista, na qual chegou a dizer que "não tem medo de perder campeonatos pela falta de contratação". Mesmo com todas dificuld

Surge um novo titular

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  Foto: Max Franzoi/AGIF No dia 19/09/2022, escrevi que Pedro Henrique era um reserva de luxo, pois desde sua chegada ao Beira Rio, entrava como uma alternativa no segundo tempo e dava ótima resposta. Com o baixo rendimento do Alemão nesse início de temporada, e ausência de peças para a posição, o técnico Mano Menezes não exitou em testar Pedro Henrique como uma espécie de falso 9. Entrega, jogadas individuais, gols e muito mais, o novo camisa "9" do Inter está mostrando que mesmo após a chegada de um centroavante renomado, está pedindo passagem na equipe titular.  Mesmo com o placar clássico de 3 a 0 contra o Ypiranga, falta futebol pro colorado. Saída de bola lenta da zaga, pouca retenção no meio campo e, por fim, a criatividade dos meias fica prejudicada, o que deixa o ataque desabastecido. Inúmeras vezes, o treinador Mano Menezes deixou claro que seus jogadores precisam estar com a "corda esticada" e concentração máxima para a equipe chegar ao seu ápice. Essa na

Deu tudo certo

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Foto: Ricardo Duarte/Internacional  Teve mudança nos 11 iniciais, teve mudança no esquema tático, teve frango do goleiro adversário e, não menos importante, o sistema defensivo não foi vazado. Assim foi o desenho da goleada do Inter sobre o São Luiz no Beira Rio. Antes da bola rolar, os holofotes estavam para a grande novidade da tarde: Pedro Henrique na vaga de Alemão. Após Mano fazer essa mudança no decorrer do jogo em Santa Cruz contra o Avenida, e chamar à atenção do seu centroavante na coletiva pós jogo, o treinador de fato fez a troca de um pelo outro desde o início.  De cara a maior mudança que todos pediram, a de postura. Uma marcação mais agressiva, sem deixar muito espaço pro adversário jogar. Ainda faltam alguns ajustes, como a saída de bola mais rápida para chegar ao campo adversário e a marcação mais pressão. Com um ataque mais móvel sem a figura do centroavante, houve intensa movimentação dos pontas Pedro Henrique e Wanderson, que davam opção aos seus companheiros a toda

Ainda não engrenou

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  Foto: Ricardo Duarte/Internacional  O início de temporada do Inter têm sido bem mais difícil que o torcedor poderia imaginar. Mais uma vez, o time patinou, desta vez fora de casa contra o Avenida. Mano Menezes fez apenas duas trocas em relação ao time que empatou com Juventude, Mário Fernandes no lugar de Bustos e garoto Matheus Dias na vaga do uruguaio De Pena. O time ficou sem saída de bola, engessado e pouco agressivo e como se não bastasse, a velha falha na bola aérea defensiva fez com que o Inter saísse atrás do placar logo no início do jogo. Os primeiros 45 minutos foram sofríveis, um amontoado sonolento que pareciam que nunca haviam jogado juntos.  Ainda no intervalo, Mano sacou Alemão e inventou Pedro Henrique de falso 9. Por outro lado, entrou o único que parece que ainda não está de férias: Carlos De Pena. Com 01 minuto do segundo tempo, sua canhota afiada igualou o marcador. Com uma postura completamente diferente da primeira etapa, o volume no setor ofensivo começou a apa

Mais do mesmo

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  Foto: Ricardo Duarte/Internacional  E assim começa a temporada 2023 do Inter. Mesma comissão técnica, mesmo time titular, praticamente mesmo elenco e as mesmas dificuldades de 2022. Quando há necessidade de furar o bloqueio adversário dentro do Beira Rio, o time sai da sua zona de conforto - que é jogar em transição ofensiva - e demonstra um dos seus calcanhares de aquiles, propôr jogo com eficiência no ataque.  O que chamou atenção nessa primeira amostragem, foram os inúmeros erros defensivos. Keiller, Johnny e Vitão tiveram erros capitais, resultando nos dois gols do Juventude. Lógico que o empate na estreia não foi um completo desastre. Wanderson, Alan Patrick e Pedro Henrique mostraram que continuarão fazendo a diferença na hora que precisar. Talvez o maior desafio de Mano Menezes, que começa desde o início na casamata, será de subir o Inter de prateleira quanto ao nível de atuações em relação ao ano passado. Perder pontos importantes dentro do Beira Rio contra adversários nitida